sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Para esclarecer algumas coisas, utilizo este blog para desenvolver minha escrita, até então escrevendo contos. Quem tiver duvidas em relação a como deve ser escrito ou o que deve-se conter em um conto é só acessar o seguinte site:
http://pt.shvoong.com/humanities/theory-criticism/1631545-que-%C3%A9-conto/

\o

logo solto outro post ;p

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Quiçá um bom começo! xD~~

Bom vamos começar, vou me esforçar em meu primeiro post e o primeiro conto que escrevo em minha vida.
Aproveitando a vida elucido certos fatos usando de certos imaginários. Vamos aos fatos e logo em seguida ao imaginário!

Certas vezes em nossas vidas quando buscamos o passado ele nos traz muito mais do que ele próprio ou lembranças, principalmente quando encontramos com passado e temos chance de lhe fazer algumas perguntas, ai sim ele pode nos trazer belas noticias ou grandes desilusões caro amigo.

Suave sarcasmo

          Certa noite caminhava a longos passos, tanto eu quanto a noite, passos tão largos que me era inevitável um tropeço, sarcástico tropeço que me veio a frente do buteco ao qual tinha pretensões de me sentar, à minha ajuda veio uma mão de toque leve e macio, mesmo sem olhar poderia em qualquer situação reconhecer o suave toque de uma mulher, ao voltar meus olhos para cima deparo-me com meu passado, trajado de belo vestido vermelho que destacava como lhe caiu bem a vida de casada, para me enfurecer mais ainda usava na boca o vermelho que eu mais gostava. Dai em diante ja não era mais o tombo que fora sarcástico, e sim o desajeitado encontro com meu passado, mas em forma de retribuir a mão a amiga e sem perder a chance de me informar da situação atual de meu "pretérito" lhe convido a tomar algo no "inflamado" bar a que estive caido a poucos segundos na frente, ela defere algumas risadas discretas e logo acaba cedendo ao meu convite.
          Ao adentrar o bar e nos sentarmos logo pude notar que por entre seus lábios maravilhosos e bem destacados com aquele batom vermelho que já não via mais seu belo sorriso, logo me vem a mente que talvez por estar sentada em um bar com seu ex namorado não podendo mais ser chamada de senhorita, ja que tinha se casado, algo como sentimento de culpa por estar fazendo algo errado, noto também em suas mãos juntas certa apreensão, talvez eu me prenda muito aos detalhes mas logo retorno ao ambiente, meio apreensivo pergunto como estão as coisas, ou melhor, as novas (nem tão novas) vivencias como senhora que agora é, e para minha surpresa noto novamente aquela mesma apreensão de quando sentei a mesa, mas seguido de uma engolida a seco, como se falasse para dentro. Em uma disparada repentina e quase que impossível de se interromper ela me relata que sua nova vida nada é como parecia ser, que os votos de nunca servir de Amelia para ninguém se voltaram todos contra ela, pelos relatos parecia-me até piada tudo que ela contava, somente uma frase que aprendi em meus tempos de quartel poderia me descrever naquele momento, "serio porem alegre", era assim que eu me sentia, não por algo dar errado para alguem, ainda mais relacionado a uma pessoa conhecida e que em algum momento ja tive por ela mais apreço, mas por quão irônico me parecia naquele momento a vida. É caro amigo, antes o sarcasmo momentâneo do que a ironia vivida, quando nos dizem que nem tudo que reluz é ouro é verdade, falando nisso da cá meu copo que mais tarde lhe conto outra historia.